Podem-se dividir as gravuras em dois grandes grupos:
1) as gravuras em relevo;
2) as gravuras escavadas.
As primeiras recebem a tinta de impressão nas partes salientes e são estas que deixam na superfície impressa o seu sinal: um exemplo simples e elementar desse tipo de gravura são os próprios caracteres tipográficos.
No segundo caso, a gravura recebe a tinta de impressão apenas nos lugares escavados, onde se deposita; são eles, por conseqüência, que determinam os lugares impressos, aparecendo em branco o resto do clichê. De uma maneira geral, pode-se dizer que a gravura em madeira é sempre em relevo, e a de metal sempre escavada, mas as diversas técnicas particulares podem ser exceção a esta regra geral.
Também é possível diferenciar as gravuras pelos seus meios de obtenção: nesse caso haveria, igualmente, dois grandes grupos. O primeiro seria constituído pelas gravurass que poderíamos chamar de "artesanais", isto é, feitas à mão em madeira, em metal e em pedra, por um artistaa ou técnico que não se valha de instrumentos auxiliares; o segundo é a gravura obtida por meios mecânicos.
Nos dias de hoje, a imprensa emprega quase exclusivamente a gravura mecânica; a artesanal tem aplicação praticamente reservada às obras de grande luxo, de tiragens limitadas e nas quais se dá à gravura um valor em si mesma, independente do texto.
FONTE DO TEXTO:
MARTINS, W. A palavra escrita.
FONTES DAS IMAGENS:
caracteres tipográficos:
gravura escavada:
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