LIVROS XILOGRAFADOSQuando foi possível imprimir usando a técnica da xilografia sobre ambas as páginas de cada folha, muitas dessas imagens foram reunidas para formar os primeiros livros xilografados. Os temas escolhidos eram populares como, tratados sobre a fé, avisos de como evitar as pestes e a morte. Estes livros de tipologia gravada em madeira, com ilustrações xilográficas tentavam imitar os manuscritos e as iluminuras dos monges copistas. Muitas vezes após a impressão eram acrescentadas cores nas imagens para que o resultado final fosse o mais próximo possível de um manuscrito. Como exemplos podem ser citados:
Bíblia pauperum ou Bíblia dos pobres: um dos primeiros livros xilografados e, certamente, também um dos mais conhecidos. Consistia de 40 quadros, ilustrando conhecimentos da vida de Cristo e cenas do Antigo Testamento; desta forma, foram feitas perto de onze edições. Estas Bíblias colocavam a ilustração no centro, só com um breve texto ou algumas vezes sem qualquer texto. As palavras faladas pelas figuras nas miniaturas podiam ser escritas em pergaminhos vindos das suas bocas. Nesse sentido, pode-se ver paralelos com os modernos quadrinhos.
Na gravura acima vê-se três episódios de uma ilustração em blocos em uma Bíblia pauperum onde há correspondências tipológicas entre o Velho e o Novo Testamentos: Eva e a serpente, a Anunciação e o milagre de Gideão.
Não se pretendia que a Biblia pauperum fosse comprada pelos mais pobres - alguns manuscritos eram opulentos e muito caros, embora as versões em block-book fosem mais baratas, e provavelmente affordable by parish priests. As versões mais simples foram, entretanto, usadas pelos clérigos como instrumento de ensino para aqueles que não sabiam ler, o que incluía a maioria da população. A denominação Biblia Pauperum foi aplicada por German scholars na década de 1930.
Ars Moriendi: esta pequena publicação cujo título se costuma traduzir como Arte de Bem Morrer é o nome de dois textos escritos em latim datando de cerca de 1415 e 1450 que oferece orientações nos protocolos e procedimentos de uma boa morte e sobre como "morrer bem", de acordo com os preceitos cristãos do final da Idade Média. Foi escrito no contexto histórico dos efeitos dos horrores macabros da Peste Negra 60 anos antes e os consequentes social upheavals do século XV. Foi muito popular, traduzido na maioria das línguas européias ocidentais, e foi o primeiro numa tradição literária ocidental d guias para a morte e o morrer. Neste sentido, trata do conforto espiritual ao moribundo; apresenta ilustrações tipicamente medievais, com uma página de texto para cada ilustração. Apesar da linguagem teológica, esta publicação trata do eterno e sempre atual tema da alma que deve enfrentar o mundo, para nós impenetrável, do além-túmulo.
Ars memorandi: obra xilográfica do século XV. Seu tema, também de perene atualiade e interesse para muitas pessoas, corresponde exatamente ao título que se pode traduzir para Arte de Recordar.
FONTE DO TEXTO E DA IMAGEM:
Biblia pauperum - http://en.wikipedia.org/wiki/Biblia_pauperum Ars moriendi - http://www.answers.com/topic/ars-moriendi
FONTE DA IMAGEM:
Biblia pauperum -
http://www.d.umn.edu/lib/bible/images/pauperum.jpg
Ars moriendi - http://content.cdlib.org/xtf/data/13030/w6/ft7v19p1w6/figures/ft7v19p1w6_00077.gif
http://www.answers.com/topic/ars-moriendi
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