Era inevitável que, no decorrer dos cinco séculos da tipografia, se produzissem consideráveis mudanças nos caracteres de imprensa, devido a:
a) influência da época;
b) pressão da moda;
c) imaginação, capricho e preferências dos próprios impressores.
As diferentes famílias estilísticas de tipos podem ser classificadas em dois grandes grupos:
GÓTICO - a impressora de Gutenberg iniciou seu trabalho com um tipo de letra copiada da caligrafia que era utilizada na Alemanha, nessa época, para transcrição manual dos códices. A Bíblia de 42 linhas foi impressa numa variante chamada gótico-textura. Apareceram depois, diferentes variedades, cada uma com um nome que a associa, geralmente, a determinada publicação famosa. Atualmente, considera-se o tipo gótico como de difícil leitura, embora de inegável valor decorativo.
ROMANO - esta designação abarca todos os derivados dos tipos desenhados durante o século XV, pelos impressores de Roma e Veneza, os quais se inspiraram na caligrafia humanística. Caracterizam-se por sua beleza e legibilidade e são conhecidas inúmeras variedades do tipo romano, desenhadas e aperfeiçoadas por diversos artistas de renome. Os tipógrafos chamam o tipo romano de redondo, para distingui-lo do cursivo ou bastardinho.
FONTE DO TEXTO:
LITTON
FONTES DAS IMAGENS:
http://www.omine.net/img/gotica-main.gif
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