Uma comparação dos incunábulos com os exemplos mais representativos da tipografia de hoje revela, à primeira vista, a evolução de muitas normas, durante os 500 anos do livro impresso. O progresso, no sentido de maior simplicidade e beleza, deve-se ao constante trabalho de alguns tipógrafos e editores. A evolução da tipografia não foi acidental; seu desenvolvimento é obra de uns poucos impressores de grande estatura em sua arte, que merecem especial menção:
Seu nome é também escrito como Nicolas Janson, Nicholas Jenson, ou Nicolaus Jenson.
Nicolaus Jenson (Sommevoire, Francia, 1420? – 1480) gravador francês e tipógrafo que desenvolveu a maior parte de seu trabalho na cidade de Veneza. O primeiro grande desenhista de tipos (considerado por alguns especialistas como o maior de toda a história da tipografia). Sua fama advém, sobretudo, da beleza dos tipos redondos que desenhou e usou, em sua oficina veneziana, em várias edições. Estas letras, chamadas "romanas", tomaram esse nome da cidade onde foram fundidas.
Jenson é conhecido por haver sido o criador da primeira tipografia romana para impressão, que serviu de inspiração e foi imitada por mestres impressores como Claude Garamond e Aldus Manutius. Produziu, em Veneza, uma série de edições com data de 1470; as primeiras, eram obras clássicas, mas, depois, sua produção foi diversificada. As 98 obras que publicou abarcavam uma grande parte da atividade intelectual de seu tempo, embora predominassem a teologia (29) e as obras clássicas (25). São obras-primas da tipografia que, durante séculos, foram admiradas e consultadas, como exemplos de beleza e simetria pelo desenho das letras.
Amostra das letras romanas de Nicolas Jenson, de uma edição de "Laertius", impresso em Veneza 1475.
FONTES DO TEXTO:
LITTON
FONTES DAS IMAGENS:
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