domingo, 24 de junho de 2007


OS MANUSCRITOS


Às plaquetas de argila e aos rolos de papiro da antiguidade, sucederam-se os livros manuscritos, que, por mais de um milênio, foram o principal veículo de transmissão de idéias.

Os manuscritos constituem um elo essencial, na cadeia da comunicação escrita. O homem o criou, através da experiência, em sua perpétua busca por uma forma de expressão permanente, para assegurar a imortalidade às suas melhores inspirações.

Os livros foram copiados laboriosamente a mão, primeiro pelso escravos cultos e pelos amanuenses, a soldo de cidadãos apaixonados pelas letras, durante a antiguidade e, mais tarde, pelos monges dos mosteiros da Europa, ao longo da Idade Média.

Depois da queda de Roma, quase todos os livros eram copiados, ilustrados e encadernados nos mosteiros, que tinham a seu cargo esta importante função. Sem dúvida, as literaturas grega e romana, clássicas, mas profanas, devem sua sobrevivência à atividade prolífica dos escribas cristãos que, em uma frenética corrida contra o tempo, transcreveram e livraram de uma inexorável destruição as obras dos chamados autores pagãos.

Os livros medievais normalmente pertenciam a grupos de pessoas, serviam às necesidades de uma comunidade religiosa e eram compartilhados por todos.

  • ==> Instrumentos de um copista. Tinteiro, penas,compassos, tesouras ... (Representação feita sobre um frontispício que ornamenta um tratado de caligrafía composto em 1524 pelo italiano Giovanni Andrea Tagliente)
A regra de São Bento:

Foi São Bento que dispôs, na Regra para os membros da comunidade por ele fundada, que os irmãos deviam consagrar várias horas por dia à leitura das obras divinas. Esta obrigação exigia-lhes transcrever, primeiro, os volumes a serem lidos.

FONTE:
IMAGEM DOS INSTRUMENTOS DO COPISTA:

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