PAPEL
A invenção do papel, como muitos outros instrumentos e artigos tais como a bússola, a xilografia, a tinta, etc. deve-se aos chineses. Sua invenção é atribuída a T’sai Lun na China, por volta de 105 da era comum, sendo fabricado a partir de fibras de cânhamo trituradas e revestidas de uma fina camada de cálcio, alumínio e sílica.
A invenção do papel, como muitos outros instrumentos e artigos tais como a bússola, a xilografia, a tinta, etc. deve-se aos chineses. Sua invenção é atribuída a T’sai Lun na China, por volta de 105 da era comum, sendo fabricado a partir de fibras de cânhamo trituradas e revestidas de uma fina camada de cálcio, alumínio e sílica.
Segundo a tradição, os árabes obtiveram o segredo do papel, em 751, de dois artesãos chineses. Pouco depois, instalou-se em Samarcanda a primeira fábrica e a segunda, em Bagdá, em 794. A fabricação de papel se expandiu para o Egito, pelo norte da África, chegando até a Espanha.
1000 até cerca de 1830 - Trapos velhos eram o insumo básico da indústria de papel até meados do século XIX (costume interrompido em meados do século XVII, quando acreditava-se que os restos de pano contribuíam para a propagação da peste).
Quando se inventou a imprensa, em meados do século XV, o papel já era de emprego habitual em toda a Europa. Esta foi uma circunstância providencial para o ritmo de produção de livros, que se iniciou com a impressora de Gutenberg.
1719 - O naturalista francês Reaumur sugere o uso da madeira como matéria-prima para o fabrico de papel, ao observar que as vespas mastigavam madeira podre e empregavam a pasta resultante para produzir uma substância semelhante ao papel na confecção de seus ninhos.
Em 1750 a fabricação de papel a mão tornava o produto muito caro. Entretanto, experimentou um enorme progresso com a invenção da primeira máquina, na Holanda.
Meados Séc. XIX - surge a demanda de papel para a impressão de livros, jornais e fabricação de outros produtos de consumo, levando à busca de fontes alternativas de fibras a serem transformadas em papel.
1838 - produção de pasta de palha branqueada.
Anos 1840 - Na Alemanha, Keller desenvolveu um processo para trituração de madeira. As fibras são separadas e transformadas no que passou a ser conhecido como "pasta mecânica" de celulose.
1854 - É patenteado na Inglaterra um processo de produção de pasta celulósica através de tratamento com soda cáustica. A lignina, cimento orgânico que une as fibras, é dissolvida e removida, surgindo a primeira "pasta química". Os países de vastos recursos florestais - Canadá, EUA, Suécia, Noruega e Finlandia - converteram-se nos principais fornecedores mundiais de papel e matéria-prima.
Anos 1860 - Invenção do papel cuchê. Lançamento do papel higiênico em forma de rolo. Surgem na Finlândia as primeiras leis sobre práticas de silvicultura.
FABRICAÇÃO DO PAPEL
As cinco fases principais em fabricação de papel permanecem inalteradas desde o início.
Madeira, um precioso recurso, é principalmente usado na produção de tábuas, mas também é a matéria prima na fabricação de papel. Nas florestas são plantados os eucaliptos, uma das principais arvores usada na fabricação do papel, que após sete anos, estão prontos para serem cortadas. Após o corte as toras são descascadas e estas cascas é recuperada e usada como combustível para produzir vapor e eletricidade.
(2) Fabricação da Polpa
A madeira é feita principalmente de fibras celulosas aderidas umas às outras com uma "cola" chamada lignina. Para converter madeira em polpa, deve-se então separar estas fibras ou seja remover a lignina. Para isso existe algum processo para a obtenção da polpa:
A madeira é feita principalmente de fibras celulosas aderidas umas às outras com uma "cola" chamada lignina. Para converter madeira em polpa, deve-se então separar estas fibras ou seja remover a lignina. Para isso existe algum processo para a obtenção da polpa:
Processo Mecânico
A polpa é obtida na prensagem dos troncos contra pedras de moer na presença de água. O processo pode ser mais eficiente se antes passar a madeira em refinadores. Muito freqüentemente, este desfibrar é terminado na presença de vapor e o produto é chamado de polpa termomecânica. A adição de reagente para a separação das fibras celulosas da lignina resulta em polpa termoquimimecânica. Podem ser usados estes tipos diferentes de polpas mecânicas, por exemplo, para fabricação de papel jornal.Processo QuímicoPolpa química (normalmente chamado de processo "KRAFT" que em alemão que dizer "FORTE"). Neste processo os cavacos estão misturados com substâncias químicas e cozido a alta pressão em imensos vazos de pressão chamados digestores. A ação combinada das substâncias químicas e o calor dissolve o lignina e as separa das fibras. Papéis feitos de polpa química são muito fortes. Por exemplo, eles são usados fazer bolsas de supermercado.Processo por reciclagemReciclagem do papel é feito com aparas(pedaços de papel) misturando água e desintegrando em pulpers (liqüidificadores enormes). Contaminantes (plástico, metal, copo, polyetileno, etc.) é afastado da mistura usando telas e limpadores. Se necessário, da polpa resultante é feito a retirada da tinta pela ação combinada de água, substâncias químicas, calor e energia mecânica. A polpa reciclada é usada freqüentemente para fabricar papel cartão, papel jornal como também papéis usados na industria e nos lares como: papel higiênico, toalhas, lenços e guardanapos de papel, e assim por diante.
(3) Branqueamento
Para a fabricação de certos tipos de papel, a polpa deve ser branqueada. Para isso são usados produtos químicos para dissolver ou eliminar a lignina (adesivo natural das fibras) restante. A polpa resultante não só é mais branca, mas também tem uma tendência menor de amarelar com o passar do tempo. Pesquisa intensiva e investimentos grandes ajudaram consideravelmente a indústria papeleira a reduzir o impacto ambiental do processo de Branqueamento.
Para a fabricação de certos tipos de papel, a polpa deve ser branqueada. Para isso são usados produtos químicos para dissolver ou eliminar a lignina (adesivo natural das fibras) restante. A polpa resultante não só é mais branca, mas também tem uma tendência menor de amarelar com o passar do tempo. Pesquisa intensiva e investimentos grandes ajudaram consideravelmente a indústria papeleira a reduzir o impacto ambiental do processo de Branqueamento.
(4) Formação da Folha
Quando a polpa chegar à caixa de entrada da máquina de papel, seu conteúdo de água excede 97%. A mistura é lançada sob a forma de um jato fino e uniforme sobre uma tela móvel chamada de tela formadora. A ação filtrante desta tela formadora, combinada com um sistema de vácuo, extrai a maior parte da água contida na polpa formando assim a folha de papel. A folha é prensada entre rolos para remover mais água. A folha então atravessa a seção de secagem onde entra em contato com cilindros enormes que estão geralmente aquecido com vapor, extraindo a maior parte da água restante através da evaporação. No final da máquina, o papel é enrolado em enormes mandris (rolo jumbo), que são rebobinados e segmentados em rolos menores, seguindo para a seção de conversão ou de acabamento.
Quando a polpa chegar à caixa de entrada da máquina de papel, seu conteúdo de água excede 97%. A mistura é lançada sob a forma de um jato fino e uniforme sobre uma tela móvel chamada de tela formadora. A ação filtrante desta tela formadora, combinada com um sistema de vácuo, extrai a maior parte da água contida na polpa formando assim a folha de papel. A folha é prensada entre rolos para remover mais água. A folha então atravessa a seção de secagem onde entra em contato com cilindros enormes que estão geralmente aquecido com vapor, extraindo a maior parte da água restante através da evaporação. No final da máquina, o papel é enrolado em enormes mandris (rolo jumbo), que são rebobinados e segmentados em rolos menores, seguindo para a seção de conversão ou de acabamento.
(5) Acabamento
De posse de "pequenas bobinas" (quando comparadas ao rolo jumbo), o acabamento é o setor da fábrica responsável pela conversão em folhas cortadas (tipo expediente) e pela embalagem de todos os produtos acabados. Para este processo dispõe de modernos equipamentos que são responsáveis pelo corte, empacotamento e paletização dos papéis de expediente, onde a bobina é cortada em folhas formato padrão( A4, Ofício II, etc.) Hoje em dia devido ao alto grau de tecnologia na maioria das fábricas toda a produção é realizada, automaticamente, sem contato manual.
De posse de "pequenas bobinas" (quando comparadas ao rolo jumbo), o acabamento é o setor da fábrica responsável pela conversão em folhas cortadas (tipo expediente) e pela embalagem de todos os produtos acabados. Para este processo dispõe de modernos equipamentos que são responsáveis pelo corte, empacotamento e paletização dos papéis de expediente, onde a bobina é cortada em folhas formato padrão( A4, Ofício II, etc.) Hoje em dia devido ao alto grau de tecnologia na maioria das fábricas toda a produção é realizada, automaticamente, sem contato manual.
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