quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
sábado, 20 de dezembro de 2008
Dürer.
Cranach
Lucas Cranach (1472/1553) foi um gravador alemão, amigo dos reformadores protestantes, que ilustrou obras referentes a esse movimento. Contribuiu também com seu gênio, para a arte das cercaduras xilográficas introduzidas por Ratdolt, na primeira metade do século XVI. Assinava seus trabalhos com a imagem de um dragão de cauda em forma de seta, pois seu sobrenome tinha esse significado.
O poeta inglês William Blake (1757/1827) realizou, em colaboração com sua mulher, belas ilustrações, não só para seus próprios livros, mas ainda para os de outros escritores. Desenhava e gravava cada página de texto e ilustrações como uma unidade, tal qual o fizeram os xilógrafos do século XV e, depois coloria, a mão, todas as ilustrações.
FONTES
Esse método de impressão muito se assemelha à litografia, foi imaginado e desenvolvido, em 1904, pelo norte-americano Ira Washington Rubel.
FONTES:
CROMOLITOGRAFIA
Three Little Pigs [Os três porquinhos] Nova York: Paphael Tuck & Sons Co., (Father Tuck's Nurseryland Series), c.1890."Um exemplo de capa em cromolitografia, impressa principalmente na Alemanha e popular na Inglaterra e nos Estados Unidos na década de 1890. Desencadearam um movimento no sentido de ilustrarem livros para crianças de maneira genuinamente mais artística".
=> Imagem incluída no livro Era uma vez uma capa, de Alan Powers, publicado pela editora Cosac Naify, - a primeira história ilustrada da literatura infantil lançada no Brasil - percorre cerca de duzentos de História para, por meio das capas, revelar o que se escrevia para crianças ao longo dos períodos, a evolução dos desenhos, técnicas e materiais utilizados, os meandros do mercado editorial e os nomes de editores e ilustradores responsáveis por mudanças de panoramas e de fixação de padrões dentro da literatura.
FONTES:
do texto:http://www.cosacnaify.com.br/infanto/autor/img/alan_ilustra1.jpg
http://www.girafamania.com.br/selos1/austria_litografia.jpg
terça-feira, 1 de julho de 2008
II - GRAVURA METÁLICA
A gravura em Metal é uma das mais antigas técnicas de gravura. Existem obras nesta técnica datadas de 1500, produzidas por vários gênios da Renascença, como o alemão Albrecht Dürer, por exemplo.
Estava no princípio ligada ao trabalho de ourivesaria, como obra de entalhe e desse modo voltada à ornamentação. O desenvolvimento de processos gráficos a partir do século XV, impulsionado por novas necessidades na realização de imagens impressas e na procura de técnicas que permitissem um trabalho gráfico da imagem impressa de alta qualidade e resistência às grandes tiragens e edições, encontrou no meio ligado à ourivesaria o ambiente necessário para o emprego de matrizes de metal e para o aparecimento das técnicas da gravura em metal. A gravura em encavo, assim denominada como oposição à gravura em relevo, deposita a tinta nos sulcos realizados pela gravação.
A maneira mais direta de fazer uma gravura em metal é com ferramentas, como a ponta seca - um instrumento de metal semelhante a uma grande agulha que serve de "caneta ou lápis". A ponta seca risca a chapa, que tem a superfície polida, e esses traços formam sulcos, micro concavidades, de modo a reterem a tinta, que será transferida por meio de uma grande pressão, ao passar por uma prensa de cilindro conhecida como prensa calcográfica, e imprimindo assim, a imagem no papel.
Nos meios indiretos, água-forte e água-tinta , os produtos químicos, conhecidos por mordentes (ácido nítrico , percloreto de ferro etc.) atacam as áreas da matriz que não foram isoladas com verniz, criando assim outro tipo de concavidades, e consequentemente, efeitos visuais. Desta forma o artista obtém gradações de tom e uma infinidade de texturas visuais. Consegue-se assim uma gama de tons que vai do mais claro, até o mais profundo escuro. Estes procedimentos ainda podem ser usados em conjunto.
FONTE:
Xilogravura popular brasileira
Podem-se dividir as gravuras em dois grandes grupos:
1) as gravuras em relevo;
2) as gravuras escavadas.
Nos dias de hoje, a imprensa emprega quase exclusivamente a gravura mecânica; a artesanal tem aplicação praticamente reservada às obras de grande luxo, de tiragens limitadas e nas quais se dá à gravura um valor em si mesma, independente do texto.
FONTE DO TEXTO:
MARTINS, W. A palavra escrita.
Desde a mais remota antiguidade, o livro foi ilustrado. Encontram-se nos papiros desenhos coloridos; da mesma forma, os velhos pergaminhos gregos e latinos apresentavam freqüentemente ornamentos e desenhos, seja no início dos capítulos, seja no próprio texto.
A seguir veremos uma idéia sucinta e geral das diversas técnicas e do seu emprego.
GRAVURA
É definida como gravura todo e qualquer desenho reproduzido pela impressão sobre uma superfície capaz de recebê-la. Verifica-se, portanto, que a própria impressão de letras não passa, no fundo, de um processo de gravura, de onde se conclui que a idéia da impressão traz forçosamente consigo a da ilustração do texto, ou que é possível a impressão. Considerando que a palavra gravura tem várias designações, ela preferencialmente designa as diversas técnicas empregadas na ilustração.
FONTE DO TEXTO:
MARTINS. W. A palavra escrita: história do livro, da imprensa e da biblioteca. 2.ed.il. rev. e atual. São Paulo: Ática, 1996.
FONTES DAS IMAGENS:
papiro:http://www.revele.com.ve/imagenes/papiro.jpg
baralho:
http://www.brasilescola.com/curiosidades/baralho.htm
http://www.revistaneuronio.com.br/revista/visualizar.asp?id=83&classe=emprego
sábado, 17 de maio de 2008
As maiúsculas, que, no mesmo corpo, têm todas a mesma altura.
Exemplo:
A B C D E F G H I J L M N O P Q R S T U V X Z
As minúsculas que, em contraste com as anteriores, dividem-se em:
a) letras curtas (como o a, e,i,r);
b) letras longas (como o h,l,b,d);
c) letras descendentes, que se estendem abaixo da linha (como o j,p,q,g).
http://pt.wiktionary.org/wiki/versalete
MORRIS
Venus e Adonis, dos "The Poems of William Shakespeare" Publicados pelos Kelmscott Press, 1893
FONTE DO TEXTO:
LITTON
FONTES DAS IMAGENS:
http://www.allposters.com/gallery.asp?startat=/getposter.asp&APNum=1584422&CID=48512699BF2443719C750D9CF22F0CA7&PPID=1&search=26828&f=c&FindID=26828&P=1&PP=6&sortby=PD&cname=William+Morris&SearchID=
http://www.allposters.com/gallery.asp?startat=/getposter.asp&APNum=1586823&CID=48512699BF2443719C750D9CF22F0CA7&PPID=1&search=26828&f=c&FindID=26828&P=2&PP=6&sortby=PD&cname=William+Morris&SearchID=
sábado, 10 de maio de 2008
JOHN BASKERVILLE
Aos 50 anos de idade se dedicou a um novo passatempo, que o faria famoso: a tipografia. Sua intenção era produzir alguns livros que se tornassem, tanto possível, perfeitos. Aperfeiçou-se, primeiro, no desenho e fundição de tipos e, em seguida, dedicou-se à manufatura do papel e da tinta aperfeiçoando métodos, cujos princípios continuam vigentes até hoje. A esses preparativos dedicou sete anos, que precederam a impressão de seu primeiro livro, uma edição do poeta latino Virgílio, recebida calorosamente em todas as partes do mundo, o que lhe deu grande prestígio como impressor. Seu grande livro foi uma versão de O Paraíso Perdido, de Milton, em cujo prefácio Baskerville expressava seu desejo de produzir, apenas livros, de "mérito intrínseco", os quais "o público gostaria de ver elegantemente vestidos". Seu magnus opus foi uma Bíblia in-fólio, que imprimiu sob os auspícios da Universidade de Cambridge, obra qualificada como "um dos livros mais belos do mundo".
Os caracteres que utilizava, de excelente feitura artesanal e mecânica, constituíam, além disso, uma verdadeira inovação no desenho de tipos. Montou uma pequena oficina em sua casa, que se poderia praticamente, classificar como de um amador, e nela realizava todas as etapas do trabalho, dedicando a cada um dos seus aspectos o mesmo extraordinário cuidado. Sua habilidade e dedicação permitiram-lhe produzier, em sua pequena prensa manual, verdadeiros tesouros da tipografia, que são hoje apreciados, em todo o mundo, por aqueles que prezam os belos livros.
Fontes do texto:
LITTON
FONTE DA IMAGEM:
http://www.birmingham.gov.uk/Media?MEDIA_ID=197321FONTE DA IMAGEM:
http://www.gutenberg.org/files/20393/20393-h/images/49.jpg
http://www.nicksherman.com/degreeproject/images/caslonSpecimen.jpg
CHRISTOPHE PLANTIN
sábado, 3 de maio de 2008
ESTIENNE
Estienne introduziu também muitas outras particularidades bastante inovadoras para o Século XVI. Ele fez distinção entre os chamados livros apócrifos e os considerados canónicos. Colocou o livro de Actos dos Apóstolos depois dos Evangelhos e antes das cartas do Apóstolo Paulo. No alto de cada página incluiu algumas palavras-chave para ajudar o leitor a localizar passagens específicas. Este foi o mais antigo exemplo do que hoje se chama títulos corridos. Em vez de usar os caracteres góticos, complexos, originários da Alemanha, Estienne foi um dos primeiros a imprimir a Bíblia inteira em fontes romanas, mais finas de mais fácil leitura, hoje de uso comum. Ele forneceu também muitas remissões recíprocas e notas filológicas para ajudar a esclarecer certas passagens bíblicas.
Muitos nobres e prelados apreciavam a Bíblia de Estienne, porque era melhor do que qualquer outra edição impressa da Vulgata. Em matéria de beleza e utilidade, a sua edição tornou-se padrão e foi rapidamente imitada por toda a Europa.
A inovadora engenhosidade e a habilidade linguística de Estienne não deixaram de ser notadas por Francisco I, Rei de França. Estienne recebeu o honroso título de Typographus regius, ou seja, "Tipógrafo Real", permitindo-lhe traduzir e imprimir obras em latim, hebraico e grego. Nessas funções, Estienne produziu algumas das que até hoje são consideradas verdadeiras obras primas da tipografia francesa. Em 1539, começou a produzir a primeira Bíblia hebraica completa impressa na França. Em 1540, introduziu ilustrações na sua Bíblia em latim. Mas, em vez das usuais apresentações fantasiosas de eventos bíblicos, comuns na Idade Média, Estienne forneceu gravuras instrutivas, baseadas em evidência arqueológica, ou em medidas e descrições encontradas no próprio texto bíblico. Estas gravuras xilográficas retratavam em pormenores assuntos tais como a Arca da Aliança, o vestuário do Sumo Sacerdote de Israel, o Tabernáculo e o Templo de Salomão.
Robert, o segundo filho (1530–1570), começou o seu trabalho em Paris, por sua própria conta em 1556, e em 1563, tal como havia acontecido com o seu pai, recebeu o título de Typographus regius ou Tipógrafo Real. Envolveu-se especialmente na impressão de obras civis, não religiosas. Manteve-se fiel à Igreja Católica, recebendo assim o apoio de Carlos IX, conseguindo assim, por volta de 1563, restabelecer a tipografia do seu pai em Paris. A reimpressão que efectuou do Novo Testamento editado anteriormente pelo seu pai, similar em qualidade e elegância, é agora extremamente rara e valiosa.
a) criou novos tipos. Um deles foram os caracteres inclinados ou "itálicos", inspirada na escrita inclinada dos monges. Ocupa menos espaço no papel do que os caracteres usuais;
b) introduziu a utilização de tipos ornamentais;
c) reduziu o formato dos livros.
Os antigos livros eram grandes e muito pesados. Aldo teve a idéia de dobrar as grandes folhas de papel em 8, o que cria 16 páginas impressas, e o denomina octavo. Por isso o livro resultante era 8 vezes menor!
A redução do peso e do tamanho dos livros determinou que um amplo público tivesse acesso aos livros. Assim, a longa série de edições "comprimidas" de obras clássicas latinas era de formato "de bolso" e de preço acessível; foi muito imitada, sinal seguro do êxito que obteve a idéia original; e
d) utilizou ouro na impressão e decoração das encadernações.
A sua família continuou sua atividade até fins do século XVI.
FONTES DO TEXTO E DA IMAGEM:
LITTON
http://www.visit-venice-italy.com/history-printing-venice-italy.htm
http://es.wikipedia.org/wiki/Aldus_Manutius
http://es.wikipedia.org/wiki/Bastardilla
http://farm1.static.flickr.com/74/160029780_81ef7c64cf.jpg?v=0
Amostra das letras romanas de Nicolas Jenson, de uma edição de "Laertius", impresso em Veneza 1475.