Eumenes II (197-158 E.C.), rei de Pérgamo, Ásia Menor
o couro passou logo à Grécia e dali à Itália, de onde se difundiu a toda Europa, tendo os monges parte principal e ativa nessa difusão.O fabrico e a comercialização do pergaminho pelos pergaminheiros era um negócio rendoso. Para suportar convenientemente a tinta da escrita e os pigmentos das iluminuras, a pele era tratada para se tornar resistente, flexível e manuseável.
# Já escorrida, era polvilhada com cal, dobrada sobre o lado da carne para secar durante semanas. # Era esticada em armações de madeira para secar sob tensão, ao mesmo tempo que era polvilhada com pó de cré – que impedia que a tinta de escrever fosse absorvida pelo pergaminho.
# Finalmente, a pele era polida com pedra-pomes para a superfície ficar lisa, uniforme e brilhante.
# O pergaminho era cortado de modo a definir a área da folha; consoante essa folha era dobrada uma, duas ou três vezes, obtinham-se os formatos fólio, quarto e octavo.
# Já dobradas, as folhas eram agrupadas em cadernos e aparadas para obter formatos uniformes.
# Para escrever, o copista-calígrafo usava geralmente uma pena de ganso, cuja ponta fendida ia molhando na tinta. Uma faca, sempre à mão, servia para afiar a ponta da pena.
Os couros têm diferentes qualidades. As peles de vaca e de veado eram as menos apreciadas para a escrita, por sua excessiva grossura. As mais apreciadas para fins códices eram as de vitela, ovelha e cabra. A vitela era suficientemente grossa para se poder escrever nas duas faces e permitia emendas e rasuras, sem correr risco de deterioração. O mesmo não acontecia com o papiro, que, por ser muito fino e devido às desigualdades de sua superfície, permitia a escrita só de um lado.






















































