IDEOGRAMAS - Esta palavra se deriva de dois vocábulos gregos: idéa (idéia) e grámma (letra). É um símbolo gráfico utilizado para representar uma palavra ou conceito abstrato tais como qualidades, ações e obras por meio de sugestão e não pela representação direta ou gráfica do objeto. O desenvolvimento deste sistema de escrita obrigou seus autores a utilizar todas as suas faculdades inventivas; por sua vez, a compreensão da escrita exigia igual processo mental por parte do leitor.
Os sistemas de escrita ideográficos originaram-se na antiguidade, antes dos alfabetos e dos abjads.
HIERÓGLIFOS - vem do latim hieros (sagrado) e glyphein (gravar).
Os sistemas de escrita ideográficos originaram-se na antiguidade, antes dos alfabetos e dos abjads.
HIERÓGLIFOS - vem do latim hieros (sagrado) e glyphein (gravar).
Os desenhos representavam bocas, mãos, cabeças, águias e diversos pássaros, leões, serpentes e outros animais.
Os hieróglifos mais conhecidos são os do Egito antigo, embora existisse também entre os maias e os astecas da América pré-colombiana, um estilo de escrita qoue possuía certas características dos hieróglifos.O primeiro selo mostra hieróglifos de um livro egípcio. Aqui, os símbolos pictográficos foram organizados de cima para baixo. Embora antigos egípcios também escreviam da direita para esquerda ou vice-versa.
O selo mostra somente uma pequena parte do Livro da Morte, o qual pertence ao Museu Britânico de Londres e é considerado o mais belo exemplar do tipo.
O selo mostra somente uma pequena parte do Livro da Morte, o qual pertence ao Museu Britânico de Londres e é considerado o mais belo exemplar do tipo.
Por muitos séculos, os coloridos hieróglifos, que foram grafados nas construções dos templos dos faraós, intrigaram diferentes povos que estiveram no Egito... Era claro que se tratava de um alfabeto, mas não havia pistas para decifrá-lo...
No porto do delta do rio Nilo (Egito), próximo de Alexandria, em Agosto de 1799, é onde foi encontrada a famosa pedra com a qual o pesquisador francês decifrou o significado dos hieróglifos, em 1822.
Um capitão do exército de Napoleão, chamado Bourchard, comandava soldados que cavavam uma trincheira, onde encontraram na cidade de Rashid (Roseta), quase às margens do Mediterrâneo, uma estranha pedra com símbolos diversos.
Era um bloco de basalto (ou 125 x 80cm, peça de granito) com três inscrições, sendo uma em hieróglifo e as outras em demótico e em grego antigo.
Decifrado pelo oftalmologista britânico Thomas Young e traduzido por Jean François Champollion (1790-1832), usando as incrições gregas como base. A pedra foi datada de março de 196 antes de Cristo.
No porto do delta do rio Nilo (Egito), próximo de Alexandria, em Agosto de 1799, é onde foi encontrada a famosa pedra com a qual o pesquisador francês decifrou o significado dos hieróglifos, em 1822.
Um capitão do exército de Napoleão, chamado Bourchard, comandava soldados que cavavam uma trincheira, onde encontraram na cidade de Rashid (Roseta), quase às margens do Mediterrâneo, uma estranha pedra com símbolos diversos.
Era um bloco de basalto (ou 125 x 80cm, peça de granito) com três inscrições, sendo uma em hieróglifo e as outras em demótico e em grego antigo.
Decifrado pelo oftalmologista britânico Thomas Young e traduzido por Jean François Champollion (1790-1832), usando as incrições gregas como base. A pedra foi datada de março de 196 antes de Cristo.
O grego era fácil de traduzir e revelou que se tratava de um decreto em honra do rei Ptolomeu. Ao mesmo tempo, a pedra indicava expressamente que os dois textos egípcios tinham o mesmo significado.
Enviada mais tarde à Europa, ela foi estudada por Jean-François Champollion que, comparando os hieróglifos com as inscrições em grego e egípcio demótico contidas na pedra, conseguiu decifrar o enigma, pois, se os hieróglifos eram capazes de representar uma palavra estrangeira (Ptolomeu, um nome grego), não podia tratar-se simplesmente de símbolos de objetos: cada um representava um som.
Descobriu-se nesta pedra as numerosas menções o nome de Ptolomeu. Champollion reconhece esse mesmo nome em um obelisco na ilha de File. Com base no nome Ptolomeu, ele conseguiu ler outros nomes e descobrir o sentido de todos os signos, abrindo a porta para a moderna egiptologia.
Quando morreu, em 1832, Champollion já conseguira decifrar grande número de inscrições e textos escritos em papiros.
Enviada mais tarde à Europa, ela foi estudada por Jean-François Champollion que, comparando os hieróglifos com as inscrições em grego e egípcio demótico contidas na pedra, conseguiu decifrar o enigma, pois, se os hieróglifos eram capazes de representar uma palavra estrangeira (Ptolomeu, um nome grego), não podia tratar-se simplesmente de símbolos de objetos: cada um representava um som.
Descobriu-se nesta pedra as numerosas menções o nome de Ptolomeu. Champollion reconhece esse mesmo nome em um obelisco na ilha de File. Com base no nome Ptolomeu, ele conseguiu ler outros nomes e descobrir o sentido de todos os signos, abrindo a porta para a moderna egiptologia.
Quando morreu, em 1832, Champollion já conseguira decifrar grande número de inscrições e textos escritos em papiros.
A pedra está preservada, atualmente, no Museu Britânico (British Museum), em Londres.
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