A palavra cuneiforme provém de dois vocábulos latinos: cuneu, cunha e forma, figura; emprega-se para designar a escrita dos assírios, persas e medos da Ásia Menor. Originalmente apresentava imagens de olhos, mãos, pés, etc., mas numa evolução inevitável, os sinais adquiriram sentido e forma convencionais. Tal escrita foi criada pelos sumérios por volta de 3.700 antes da era comum.
O selo acima, da Áustria, mostra uma figura assíria e uma placa escrita com símbolos cuneiformes.
Para escrever, utilizava-se uma cunha, com a qual o escriba fazia incisões sobre tabuinhas de argila molhada que depois se cosiam, ficando endurecidas e aptas para o fim visado. A cunha podia-se manejar em diversas posições, obtendo-se impressões horizontais, perpendiculares ou oblíquas; outro símbolo de forma triangular era feita com a ponta. Estes sinais primários permitiram elaborar uma grande combinação de caracteres.
Embora complicado, este sistema foi usado durante mais de três milênios; mas, com a introdução do sistema alfabético por comerciantes ocidentais, a escrita cuneiforme foi, gradualmente, perdendo a aceitação e caiu em desuso. As tabuinhas de argila, com seus curiosos sinais, permaneceram ocultas, durante séculos, sob as ruínas daquelas civilizações; descobertas nos tempos modernos, seu significado não foi conhecido até meados do século XX, quando um militar britânico, sir Henry Rawlinson, conseguiu decifrar uma inscrição trílingüe na grande pedra de Behistun, fornecendo, assim, a chave para a tradução do sistema cuneiforme.
Fontes:
http://www.dearqueologia.com/escritura_sumeria01.htm
LITTON, G. O livro e sua história. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1975.
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