Por sua maior durabilidade, os antigos gregos e romanos utilizaram placas feitas de uma grande variedade de materiais, incluindo o marfim e o bronze. A madeira foi utilizada em tabuinhas como material preferencial para a escrita, durante a antiguidade. As tabuinhas eram recobertas por uma camada de gesso ou cera, sobre a qual se escrevia. A primeira notícia de sua existência na antiga Grécia aparece em AS NUVENS, comédia de Aristófanes, escrita no ano de 423 da era comum.
Em Roma, as tabuinhas enceradas, eram utilizadas para breves anotações, registrar editos públicos e comunicar notícias além de serem ainda usadas para muitos fins domésticos de natureza puramente transitória: epistolares, ensino de crianças e outrossimilares. A fim de se evitar que, durante uma viagem, a escrita se apagasse, uniam-se duas tabuinhas por charneiras, de tal modo que se conservassem juntas e protegidas contra o atrito das faces interiores, sobre as quais se havia escrito. Atavam-se as tabuinhas com uma correia ou corda, a qual se fazia passar por um orifício do centro das tabuinhas e, depois de dar nós nas extremidades, apertava-se.
Essas tabuinhas, denominadas dípticos (processo usado também em pinturas), continuaram sendo usadas durante a idade Média, existindo exemplares delas nos museus.
FONTES:
LITTON, G. O livro e sua história. São Paulo: McgrawHill do Brasil, 1975.
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