ORIGEM:
O papiro é um produto de origem vegetal, obtida de um arbusto que cresce, principalmente, em lugares pantanosos do Egito, Síria, Palestina e Sicília.
Manufatura: uma das contribuições mais importantes que o Egito faraônico fez à cultura foi a preparação das folhas da planta chamada, tanto em latim como em grego, papyrus, papiro, como material para escrever. O papiro, ao contrário do pergaminho, podia-se produzir fácil e economicamente, além de se adaptar muito bem às necessidades da escrita.
O Egito foi a praça comercial mais importante do mercado de papiro, na qualidade de exportador, até a queda do Império Romano, sendo Roma e Grécia os maiores consumidores desse material, para documentos de toda natureza.
Rolos:
Desvantagens:
O rolo de papiro oferecia certas desvantagens:
a) tinha de ser enrolado novamente, depois de cada leitura;
b) era extremamente incômodo e difícil localizar uma determinada passagem;
c) devido ao excessivo uso, muitas vezes as partes se rasgavam no começo e no fim de um rolo, causando lacunae (lacunas) em um texto;
Diminuição do consumo:
A partir do século VI da era comum, o uso do papiro diminuiu paulatinamente, entre todos os povos, à medida que ia se difundindo o uso do papel. O papiro, como matéria-prima do livro, continuou a ser empregado, embora cada vez em menor proporção, até o século X da era comum. Onde se manteve mais tempo em uso foi na chancelaria papal, que, em 1056, expediu um documento do papa Vítor II, o qual, tanto quanto se sabe, é um dos últimos textos de importância escrito em papiro.
FONTES:
LITTON, G. O livro e sua história. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1975.
http://www.esab.ipbeja.pt/museu/pagina%20web/papiro.jpghttp://acd.ufrj.br/labpor/4-Bibliografia/Papiro.gif
http://www.avato.it/egitto/images/papiro.jpg
Um comentário:
muito legal esse post, peguei duas fotos...
obrigada
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